FAQ

Há quanto tempo é autor de Palavras Cruzadas?
Enquanto desenhador gráfico, já criava Palavras Cruzadas temáticas, sobre cinema, para uma revista do atelier onde trabalhava.
Profissionalmente, desde 1990, ano em que lancei, em parceria com um colega de trabalho, a revista de passatempos Jogos Cruzados.
Em maio de 1991, comecei a criar passatempos para uma Agência e nunca mais parei!...

Onde fica o seu local de trabalho?
De há uns anos para cá, com a chegada da Internet, tenho o meu “escritório” montado no sótão da minha casa. Nele, consigo ter a concentração necessária para trabalhar; é lá que tenho instalada a minha “fábrica” de passatempos!...

Quantos passatempos já criou?
Mais de 20.000 e cerca de 400 revistas da especialidade, na maioria, dedicadas aos mais novos.

Quais as principais publicações onde podemos encontrar os seus passatempos?
Revista Caras, jornal Público, Jornal de Notícias, revista Selecções Reader's Digest... entre outros...

Costuma aproveitar ou repetir passatempos mais antigos?
Em relação às Palavras Cruzadas, não... nunca!... todos os problemas/jogos são originais.
Onde existe algum aproveitamento é nas listas de palavras para as Sopas de Letras que poderão servir para criar outros passatempos, obviamente, com grelhas diferentes.

Quais os dicionários que utiliza?
De momento, utilizo a Diciopédia, da Porto Editora e o Grande Dicionário Universal da Língua Portuguesa, da Texto Editores, ambos em suporte digital e o Houaiss. Consulto também, on-line, os dicionários Priberam, Aulete e Michaelis. No início, utilizava o Dicionário da Língua Portuguesa, da autoria de Fernando J. Da Silva, da Editorial Domingos Barreira. Por vezes, ainda consulto o meu “velhinho” Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, da Editorial Notícias.

Só cria Palavras Cruzadas?
Não. Também crio Sopas de Letras, Cruzadexes e, esporadicamente, alguns testes de lógica, mas, neste momento, pretendo dedicar-me exclusivamente às Palavras Cruzadas.

Deve ter uma cultura muito acima da média. Verdade?
Nem por isso!...
Tenho uma cultura mediana, apenas conheço algumas palavras que a maioria das pessoas desconhece.

Tem o hábito de ler?
Sempre li muito; a minha profissão exige pesquisas constantes e, hoje em dia, com a Internet, leio cada vez mais, no entanto, foi preciso chegar aos 40 anos para sentir a necessidade de ler livros de autores lusófonos... é o meu novo prazer!

E quanto aos dicionários, já leu algum do princípio ao fim?
Penso que sim!...
Tenho vários dicionários “caseiros” em constante melhoramento, para diferentes tipos de Palavras Cruzadas, estando neste momento a preparar um dicionário apenas com palavras "fáceis" e isso obrigar-me a ler o dicionário de uma ponta à outra...

Foi bom aluno a Português?
Nem por isso!
Como aluno, sempre compensei a minha pouca apetência para o estudo com alguma criatividade e atenção nas aulas, pelo que as notas sempre oscilaram entre o “fraquito” e o médio...

Ao fim de todos estes anos, como consegue ter ainda “cabeça” para criar Palavras Cruzadas?
Costuma-se dizer: "quem corre por gosto, não cansa"... mas os computadores vieram dar uma “ajudinha”.
No entanto, embora tenha no computador uma ferramenta imprescindível para o meu trabalho, muitas das fases na criação de um passatempo ainda são à moda antiga: papel, lápis e borracha!...
Faço questão de manter um cunho pessoal e estou continuamente a aperfeiçoar a forma do processo de criação das Palavras Cruzadas, de modo a conseguir um melhor equilibro entre o entretenimento e o conhecimento.

Algum sonho realizado?
Sim, a publicação do livro Palavras Cruzadas com Literatura, editado pela Quetzal (2011).

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